Cidade do Vôlei e Na Cesta iniciam 3º ano de trabalho

Data de Postagem: 27/04/2017

Viabilizados por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, os projetos da Associação dos Funcionários Públicos de SBC atendem 200 atletas de 9 a 17 anos e desenvolvem as categorias de base de São Bernardo no Vôlei e Basquete



Os Projetos Cidade do Vôlei e Na Cesta, que têm como objetivo formar talentos nas categorias de base no voleibol e basquetebol femininos de São Bernardo, entram em seu terceiro ciclo de execução em 2017. O lançamento oficial do terceiro ano dos projetos, com a apresentação das equipes e uniformes da temporada 2017, aconteceu no dia 26 de abril, no Ginásio Lauro Gomes da Sede Urbana da Associação dos Funcionários Públicos de São Bernardo. O secretário de esportes no município, Alex Mognon, e o presidente da Associação, Marcos Galante Vial, fizeram a entrega simbólica dos uniformes na cerimônia.

“A captação de recursos para os projetos é viabilizada através da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte. A execução é da Associação dos Funcionários Públicos de São Bernardo do Campo com o apoio da Secretaria de Esportes e Lazer do Munícipio. Os recursos vêm exclusivamente através do repasse de parte do ICMS de 27 empresas patrocinadoras, ou seja, parte do imposto que seria pago ao governo estadual é destinado aos projetos”, explica Sergio Baffile, gestor técnico do Cidade do Vôlei e Na Cesta e encarregado pelo departamento de esportes da Associação.

Juntos, os dois projetos atendem 200 atletas de 9 a 17 anos. São seis equipes de competição, três de cada modalidade, e as escolinhas de vôlei e basquete, onde são desenvolvidos os talentos para as categorias iniciais.

A cerimônia também contou com a presença de Mauricio Cardoso, diretor de Esportes e Lazer de São Bernardo, William Carvalho da Silva, capitão da Geração de Prata das Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, Guto Rodrigues, diretor da Federação Paulista de Karatê, André Brazolin, ex-atleta da seleção de basquete fundador do Instituto Brazolin, e o tetracampeão mundial Luis Carlos Cardoso, atleta da Associação que representou o Brasil nas Paralimpíadas Rio 2016, e seu técnico, Ákos Angyal.

Bons resultados

Em 2016, a equipe de vôlei da categoria Iniciantes foi vice-campeã da Copa Sindi-Clube de Voleibol Menores, que reúne 18 clubes da região metropolitana. O Mirim ficou em terceiro lugar e o Pré-Mirim foi vice na chave prata. No basquete, o Sub 14 ficou em terceiro lugar no Campeonato Paulista do ano passado e, em 2015, o Sub 13 foi o campeão na mesma competição.

“Nesta temporada, a expectativa é terminar a Copa Sindi-Clube entre as quatro primeiras colocações, mantendo os bons resultados dos anos anteriores. Além de revelar futuras atletas para o voleibol de São Bernardo, não podemos esquecer a importância do esporte na formação cidadã das garotas”, explica o técnico Flavio Aniceto, coordenador do Cidade do Vôlei, que mantém as equipes nas categorias Iniciantes, Pré-Mirim e Mirim e a escolinha.

O técnico Márcio Bellicieri, coordenador do Na Cesta, também destaca o caráter educativo do projeto aliado à formação das categorias de base da cidade. Nesta temporada, são três equipes – Sub 13, Sub 15 e Sub 17, além da escola de basquete.

“Nossa filosofia é contribuir para o desenvolvimento de caráter das meninas e fazer a diferença neste amadurecimento. Nestes dois anos de projeto, observamos a evolução das garotas, tanto pelos times com mais entendimento do sistema de jogo, quanto no desenvolvimento individual de cada uma delas. Várias atletas vieram da nossa escolinha e hoje estão nas equipes de competição. Os resultados são importantes, queremos formar atletas de alto nível técnico que um dia possam jogar profissionalmente, mas tudo isso aliado ao propósito maior do projeto”, explica Márcio.

Lei Paulista de Incentivo ao Esporte

Com o objetivo de fomentar iniciativas que unam esporte a ações sociais, em 2010 foi criada a Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, que permite que as empresas paulistas repassem recursos a projetos esportivos e paradesportivos propostos por ONGs, entidades, prefeituras, pessoas jurídicas, públicas ou privadas vinculadas ao meio esportivo sem fim lucrativos.

Os projetos selecionados estão aptos a captar recursos com patrocinadores e parte do ICMS a ser pago pela empresa é destinado ao projeto. O contribuinte interessado em patrocinar uma ação pode utilizar de 0,01% a 3% do ICMS anual devido ao Estado.

A captação de recursos para os dois projetos vem do repasse de parte do ICMS de 27 empresas: Atlas, Tekno, Imerys, EMS, Pires do Rio, Mácron, Sanko Espumas, Gabbinetto, General Mills, Injecon, Ferro e Aço Guaçu, Intral, Saturno Tintas, Multifoods, Elesys, Sonda Supermercados, Utilíssimo, Expresso Jundiaí, Besni, Hunter Douglas, Guacira Alimentos, Ipiranga, Crimper Terminais Elétricos, Transcor, Gafor, Cacau Show e Hidroceres.