Cerca de 80 pessoas participaram do evento de comemoração ao Dia Internacional da Mulher, que aconteceu na tarde do dia 9 de março, no Salão Social. Integrantes dos grupos da Terceira Idade e outros associados assistiram ao side-show "A mulher de 50 pode". Em uma espécie de palestra interativa com o público, permeada por humor, a atriz e produtora de eventos Denise Prado abriu espaço para a reflexão sobre a necessidade da mulher, independentemente da idade, empoderar-se para uma vida mais feliz e plena.
"Não é somente uma comemoração cronológica. Os 50 anos marcam o início de uma nova fase, quando a mulher tem que se redescobrir por conta de fatores como a menopausa. A maneira como esta década é vivida é determinante para a qualidade de vida na melhor idade. É preciso olhar a jornada até aqui e voltar-se pra si e gostar-se, para então empor-se na vida, buscar aprender coisas novas, cuidar do corpo, espiritualizar-se. Uma mulher empoderada chega onde quiser", afirma Denise.
"Para quem já passou desta fase, a intenção foi promover a reflexão sobre como a vida está sendo vivida. Será que estou buscando a minha realização, fazendo coisas por mim? A mulher pode empoderar-se em qualquer idade", completa.
Do alto de seus 94 anos, Inês Santos Vergueiro, do grupo Nova Vida, concorda com a palestrante. "A mulher não pode deixar de se movimentar, tem que sempre estar ativa. Depois que completei 60 anos, comecei a estudar piano, cursei faculdade da terceira idade e aprendi a nadar. Sempre é tempo de aprender e ir atrás dos nossos sonhos. Pela minha experiência, posso orientar minha filha Maria Cecília, de 54 anos, a ter uma vida produtiva e feliz pelas próximas décadas", explica.
Maria Mendes, de 77 anos, do grupo Nova Vida, concorda que a idade não é impedimento para buscar novas experiências e aprendizados. "A mulher tem que se impor e mudar a vida sempre que achar necessário. Depois dos meus 50 anos, voltei a fazer aulas de dança, minha paixão dos 14 aos 22 anos. Sou atuante no grupo da Terceira Idade, participo dos bailes e amo dançar. Temos que ir atrás da nossa felicidade", diz.
Além da palestra, houve uma dinâmica de dança com a Academia Ritmo Quente. O evento foi encerrado com um café da tarde.